Queijo

Estudo científico busca garantir autenticidade do Queijo minas artesanal do serro

Um estudo inédito está sendo realizado para mapear geneticamente o Queijo Minas Artesanal (QMA) do Serro, em Minas Gerais. A pesquisa, conduzida pela Emater-MG, UFMG, Ufla e Epamig, investiga os microrganismos presentes no queijo, leite, soro e no “pingo” (fermento natural). O objetivo é entender o papel das bactérias lácticas que conferem características únicas ao …

Um estudo inédito está sendo realizado para mapear geneticamente o Queijo Minas Artesanal (QMA) do Serro, em Minas Gerais. A pesquisa, conduzida pela Emater-MG, UFMG, Ufla e Epamig, investiga os microrganismos presentes no queijo, leite, soro e no “pingo” (fermento natural). O objetivo é entender o papel das bactérias lácticas que conferem características únicas ao produto e garantir sua autenticidade. Amostras de 32 propriedades estão sendo analisadas, com resultados previstos para agosto.

Reprodução/Freepik

Além disso, o estudo também avalia a saúde do rebanho leiteiro, com coletas de leite, sangue dos animais e até carrapatos. Exames irão detectar doenças como brucelose, tuberculose e mastite, essenciais para assegurar a qualidade do leite utilizado na produção do queijo. A pesquisa contribuirá para a rastreabilidade do QMA, prevenindo falsificações e fortalecendo a produção local.

O Queijo do Serro foi reconhecido pela Unesco em 2024 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Produzido nas proximidades da Serra do Espinhaço, é famoso por seu sabor levemente ácido e textura compacta. A região abrange 10 municípios, com uma produção anual de aproximadamente quatro mil toneladas.