Com a elevação das temperaturas, avicultores de postura enfrentam o desafio de conter os efeitos do estresse calórico nas aves, que comprometem diretamente a produção e a qualidade dos ovos. No verão, o calor excessivo leva à desidratação, à queda na ingestão de alimentos e à redução na postura, além de afetar a resistência e a formação da casca dos ovos.

Para mitigar esses impactos, estratégias nutricionais têm ganhado espaço, com destaque para o uso de minerais quelatados na alimentação das poedeiras. Zinco, cobre, manganês e cálcio em formas quelatadas apresentam maior biodisponibilidade, o que favorece a absorção e o aproveitamento pelos organismos das aves, promovendo melhorias na qualidade da casca, na estrutura óssea e na imunidade.
Esses minerais atuam também na regulação metabólica, o que ajuda a reduzir os efeitos do calor e a melhorar a adaptação das aves às condições ambientais adversas. Estudos apontam redução na incidência de ovos quebrados e melhor desempenho produtivo em granjas que adotam esse tipo de suplementação.
A implementação dessas soluções nutricionais reforça o foco da avicultura em inovação, sustentabilidade e bem-estar animal. Com elas, os produtores garantem eficiência mesmo em períodos de altas temperaturas, assegurando a oferta contínua de ovos de qualidade ao mercado durante todo o ano.