Agropecuária

Valor Bruto da Produção nacional de 2023 é projetado em R$ 1,2 trilhão

O crescimento da agropecuária é impulsionado principalmente pelo milho e soja, que têm um VBP estimado em R$ 158,9 bilhões e R$ 382,1 bilhões, respectivamente

Grãos de soja.

O setor agropecuário brasileiro terá um crescimento significativo em 2023, impulsionado pela produção de lavouras, que deverá aumentar 8,1% em valores reais. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deste ano está previsto em R$ 1,229 trilhão, o que representa um aumento de 4,7% em relação a 2022 (R$ 1,173 trilhão). A pecuária apresenta uma queda de 2,9% no rendimento, enquanto as lavouras têm um faturamento previsto de R$ 878,6 bilhões, e a pecuária, de R$ 350,7 bilhões.

O crescimento da agropecuária é impulsionado principalmente pelo milho e soja, que têm um VBP estimado em R$ 158,9 bilhões e R$ 382,1 bilhões, respectivamente. Um grupo de cinco lavouras, formado por soja, milho, café, cana-de-açúcar e algodão, deve gerar R$ 726,7 bilhões, correspondendo a 82,7% do VBP das lavouras este ano.

Outras lavouras, como cana-de-açúcar, feijão, laranja, mandioca e tomate, também têm contribuído positivamente para o crescimento do setor. No entanto, foi observada uma contribuição negativa no algodão, batata-inglesa, café e trigo.

A produção de suínos é o destaque na pecuária, com um aumento de 7,2% no VBP. Leite e ovos também tiveram aumento no valor da produção. No mercado internacional, as carnes têm sido favorecidas pelo aumento do volume exportado e pelos preços, em especial, carne suína e de frango.

As exportações de milho quase dobraram, passando de 3,49 milhões de toneladas exportadas, em 2022, para 8,45 milhões, em 2023.

Os cinco estados líderes em VBP são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que respondem por 60,8% do VBP do país. A safra de grãos, prevista em 312,5 milhões de toneladas, juntamente com o incremento da produtividade, são decisivos para os resultados de 2023. A produtividade de grãos cresce 11%, enquanto a de milho, 8,4%, e a de soja, 16,6%.

 

Fonte: Mapa.