Os contratos futuros do milho encerraram a sexta-feira (28/02) com leves quedas na Bolsa Brasileira (B3), mas acumulando expressivas valorizações ao longo de fevereiro. As cotações oscilaram entre R$ 73,21 e R$ 86,65, refletindo um mercado aquecido pela combinação de atraso no plantio da segunda safra e aumento da demanda interna. No acumulado do mês, os contratos mais negociados registraram altas de até 14,77%.
Para as próximas semanas, o mercado deve concentrar atenções no clima, fator essencial para o desenvolvimento da safrinha, e no cenário global de tarifas impostas pelos Estados Unidos, que pode direcionar demanda para o milho brasileiro. No mercado físico, os preços também seguiram firmes, com altas registradas em diversas praças produtoras, especialmente nos estados do Sul e Centro-Oeste.
Entre os vencimentos futuros, o contrato março/25 encerrou cotado a R$ 86,65, enquanto o maio/25 foi negociado a R$ 82,44. Já o julho/25 e o setembro/25 fecharam a semana valendo R$ 73,65 e R$ 73,21, respectivamente. Apesar das oscilações diárias, a tendência geral para fevereiro foi de alta, consolidando um mês positivo para os produtores e elevando as expectativas para o mercado no curto prazo.
