A safra 2024/25 de cana-de-açúcar em Minas Gerais alcançou um recorde histórico com a moagem de 83,1 milhões de toneladas. O volume representa alta de 4% em relação à temporada anterior, segundo a SIAMIG Bioenergia.
A produção de açúcar também bateu recorde, somando 5,6 milhões de toneladas aumento de 3,2%. No etanol, o estado produziu 3,4 milhões de metros cúbicos (m³), avanço de 5%. O destaque ficou com o etanol hidratado, que cresceu 13,9%, atingindo 2,2 milhões de m³. Já o etanol anidro recuou 9,3%, somando 1,2 milhão de m³.
O mix de produção destinou 50% da cana para o açúcar, levemente abaixo do ciclo anterior, refletindo ajustes das usinas às condições do mercado.
Apesar dos bons resultados, o setor enfrentou desafios climáticos. A estiagem prolongada e os incêndios rurais de 2024 impactaram lavouras e unidades industriais em várias regiões do estado.
Para o presidente da SIAMIG, Mário Campos, os números comprovam a força do setor. “A safra foi histórica, mesmo com seca severa e incêndios. É fruto da competência no campo e na indústria.”
Campos também projeta crescimento para a próxima temporada. “Vamos ter novas plantas de açúcar, produção de biometano em expansão e mais força no etanol hidratado. Minas seguirá como referência em bioenergia.”
