Agricultura

Baixo índice de precipitação prejudica feijão e milho segunda safra, mas favorece soja

A umidade do solo tem sido favorável para o desenvolvimento da segunda safra na maioria das regiões, apesar de os maiores volumes de chuva terem ocorrido na região Norte e no extremo-norte da região Nordeste

Farelo de soja.

A última edição do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA) divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (27/04) aponta que entre os dias 1 e 21 de abril, houve um baixo índice de precipitação nas principais regiões produtoras no país, o que beneficiou a colheita dos cultivos de primeira safra.

Entretanto, a falta de chuvas em partes da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul prejudicou o desenvolvimento do feijão e do milho segunda safra.

A umidade do solo tem sido favorável para o desenvolvimento da segunda safra na maioria das regiões, apesar de os maiores volumes de chuva terem ocorrido na região Norte e no extremo-norte da região Nordeste, prejudicando parte da colheita da soja, mas beneficiando as lavouras em enchimento de grãos.

No Rio Grande do Sul, a falta de chuvas beneficiou as lavouras de soja em maturação e colheita, enquanto em Mato Grosso e Goiás o índice de vegetação mostra-se favorável para o desenvolvimento das lavouras.

Já em Mato Grosso do Sul e no Paraná, o índice expressa o atraso na implantação do milho segunda safra e possivelmente parte das áreas que serão destinadas para os cultivos de inverno ou pousio.

O Boletim de Monitoramento Agrícola é resultado da colaboração entre Conab, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que disponibilizam dados pesquisados em campo.


Fonte: Conab.