A falta de feijões com a umidade ideal para empacotamento em maquinários maiores tem sido observada por diversos compradores de maior porte. Muitas vezes, quando encontram feijão de boa qualidade (nota 9) com boa peneira, a umidade não ultrapassa 12%. Isso tem criado uma situação curiosa em que empacotadores de menor porte têm obtido melhores resultados, pois suas máquinas, com menor velocidade e menos processos, conseguem lidar melhor com feijões nessas condições.
No mercado de feijão, os negócios relatados mantiveram o mesmo nível da segunda-feira, e observou-se uma menor quantidade de negócios nas fontes.
Além disso, de acordo com informações divulgadas no mês de agosto passado, os consumidores brasileiros gastaram menos dinheiro e fizeram mais compras em supermercados. Essa tendência foi revelada pelo Índice de Consumo em Supermercados, uma pesquisa conduzida pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Os dados indicam uma queda de 2,4% no valor total gasto com alimentos em comparação com o mês anterior. Os economistas da Fipe explicam que essa dinâmica pode ser atribuída ao comportamento da inflação dos alimentos. Em relação ao feijão, os empacotadores observaram que as marcas de segunda linha, que são mais acessíveis, têm ganhado espaço nos carrinhos de compras e não estão diminuindo tão rapidamente quanto o esperado.
Fonte: noticias agrícolas
