A colheita da segunda safra de milho, a chamada “safrinha”, deve alcançar 95,96 milhões de toneladas na temporada 2024/25. A estimativa é da consultoria Safras & Mercado, que reduziu em 500 mil toneladas a projeção anterior. O corte ocorreu por causa do tempo seco, que afetou a produtividade no norte do Paraná, Minas Gerais e São Paulo.

Nas demais regiões, as condições permanecem favoráveis para o desenvolvimento das lavouras. A “safrinha”, plantada após a colheita da soja, representa 71% da produção de milho no centro-sul. A colheita começa em junho em algumas áreas e ainda depende do clima até a conclusão da safra.
O crescimento da produção é puxado por uma expansão de 4,1% na área plantada, que deve atingir 15,317 milhões de hectares. A produtividade média foi estimada em 6.265 quilos por hectare, contra 5.839 quilos na safra 2023/24.
Considerando também a primeira safra e o milho produzido no Norte e Nordeste, a produção total deve chegar a 135,124 milhões de toneladas. O Brasil segue como terceiro maior produtor global, atrás de Estados Unidos e China, e o segundo maior exportador, segundo o USDA.