A estreia triunfante da Seleção Feminina do Brasil contra o Panamá na Copa do Mundo de Futebol Feminino em Adelaide, Austrália, foi apenas uma manifestação de um vínculo mais profundo entre as duas nações. Ambos os países também compartilham relações comerciais robustas, com o agronegócio sendo uma das áreas chave de colaboração.
Os laços comerciais Brasil-Panamá florescem cada vez mais. Em 2022, as exportações agropecuárias brasileiras para a nação centro-americana totalizaram impressionantes 247,7 milhões de toneladas, gerando US$ 123,3 milhões em divisas, segundo dados do AgroStat.
O milho, as sementes e as rações para pets são os produtos brasileiros mais exportados para o Panamá. Só este ano, já foram enviadas 205,6 milhões de toneladas de milho, rendendo US$ 57,5 milhões. As sementes e rações para pets, por sua vez, representaram 494 mil toneladas e US$ 4 milhões, e 1,8 milhões de toneladas e US$ 4,4 milhões, respectivamente.
Além do agronegócio, as relações comerciais entre Brasil e Panamá abrangem também setores como indústria, serviços e infraestrutura. Essa parceria multifacetada pode envolver trocas de uma variedade de produtos e serviços.
No cenário global, o Brasil destaca-se como uma potência agrícola, ostentando uma produção diversificada. A lista de produtos exportados abrange soja, milho, carne bovina, aves e café, solidificando a reputação do país como um exportador agrícola de grande relevância.
O Panamá, embora seja mais conhecido por sua economia orientada para serviços e logística, também desempenha um papel crucial no comércio internacional, graças ao Canal do Panamá. A indústria agrícola panamenha, embora menor, continua sendo um componente vital de sua economia.
A vitória da Seleção Feminina de Futebol do Brasil sobre o Panamá na segunda-feira, dia 24 de julho, por 4 a 0, no Hindmarsh Stadium, em Adelaide, na Austrália, reflete apenas uma faceta das múltiplas conexões que ligam esses dois países.
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Fonte: Mapa.
