A cadeia produtiva da soja e do biodiesel no Brasil tem expandido significativamente, impulsionando o emprego e fortalecendo a posição do país no mercado global. Entre 2012 e 2023, o número de trabalhadores no setor cresceu de 1,14 milhão para 2,32 milhões, com destaque para o avanço dos agrosserviços e a formalização do trabalho. O aumento da mecanização e automação tem demandado profissionais mais qualificados, elevando a escolaridade média da força de trabalho.
No cenário internacional, tensões comerciais e políticas ambientais impactam diretamente a cadeia produtiva. A dependência do mercado chinês torna o Brasil vulnerável a mudanças tarifárias, enquanto a União Europeia impõe exigências ambientais para importação de soja. Já no setor de biodiesel, políticas de transição energética e incentivos à mistura no diesel abrem novas oportunidades para expansão e geração de empregos.
Para manter o crescimento e a competitividade, o Brasil precisará investir em diversificação de mercados, tecnologia e qualificação profissional. A modernização do setor deve ser equilibrada com inclusão social, garantindo que o avanço tecnológico não reduza as oportunidades de emprego, mas sim fortaleça um agronegócio sustentável e competitivo no cenário global.
