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Após fechar em queda, cacau reage na abertura da bolsa de Nova York

Café e algodão operam em baixa, enquanto preços do açúcar sobem Os contratos de cacau com vencimento para dezembro abrem o pregão desta quinta-feira (17/10) na bolsa de Nova York cotados a US$ 7.879 a tonelada, uma alta de 1,47%. Contudo, o cacau saiu do patamar de US$ 8 mil a tonelada, após fechar em queda de quase 3% na véspera. …

Café e algodão operam em baixa, enquanto preços do açúcar sobem

A reação do preço do cacau se deve a uma realização de lucros e uma oscilação já esperada por analistas — Foto: Foco Filmes

Os contratos de cacau com vencimento para dezembro abrem o pregão desta quinta-feira (17/10) na bolsa de Nova York cotados a US$ 7.879 a tonelada, uma alta de 1,47%. Contudo, o cacau saiu do patamar de US$ 8 mil a tonelada, após fechar em queda de quase 3% na véspera. A reação se deve a uma realização de lucros e uma oscilação já esperada por analistas, pautadas por forças contrárias: uma delas é o clima que prejudicou as safras dos produtores africanos. A outra é a demanda da indústria de chocolates que segue enfraquecida para esta época do ano.

Os lotes do café arábica para dezembro, nesta manhã, voltam a cair. A depreciação é de 0,33%, a US$ 2,5700 a libra-peso. Os fundamentos que pautam o mercado não mudaram. As chuvas começaram a aparecer em alguns parques cafeeiros, porém ainda não são suficientes para atenuar os problemas já causados pelos estresses térmico e hídrico, segundo Eduardo Carvalhaes, do escritório Carvalhaes.

Ainda assim, agentes de mercado têm mais de 100 mil contratos em aberto, esperando um ajuste mais atrativo para compra do grão.

O algodão também cai nesta manhã, com os papéis de março 2025 caindo 1,15% e precificados a 70,42 centavos de dólar por libra-peso. O cenário reflete uma oferta e demanda equilibradas.

Já o açúcar demerara para março de 2025 sobe 0,73% e está cotado a 22,16 centavos de dólar por libra-peso. O preço se mantém em uma tendência mista entre alta e estabilidade. Segundo a Argus, as políticas de priorização do etanol ao invés do açúcar na Índia e em alguns lugares do Brasil podem afetar a oferta do produto no mercado.