Em 2025, o mercado agropecuário brasileiro experimenta um cenário de crescimento impulsionado pela demanda chinesa, especialmente por soja, algodão, carne bovina e de frango. A intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China abriu espaço para o Brasil expandir suas exportações, consolidando-se como líder global nesses produtos. Contudo, essa alta demanda também pressiona os preços internos, contribuindo para desafios inflacionários no mercado doméstico.
Em resposta ao aumento nos preços alimentícios, o governo federal eliminou as tarifas de importação sobre nove itens essenciais, incluindo carnes, café, açúcar, milho e óleos. Essa ação visa aliviar o impacto no bolso do consumidor sem prejudicar os produtores locais. Entretanto, especialistas questionam a eficácia da medida diante de desafios como problemas climáticos que afetam a produção nacional.
Além disso, políticas públicas como o plano Nova Indústria Brasil (NIB) e o Plano ABC+ buscam promover a sustentabilidade e a inovação no setor agropecuário. O NIB foca no desenvolvimento de cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, enquanto o Plano ABC+ incentiva práticas agrícolas de baixo carbono. Essas iniciativas refletem o compromisso do país com a modernização do agronegócio e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
