Na manhã desta terça-feira (11/03), o mercado do açúcar registrou uma leve queda, após a valorização superior a 2% observada na véspera. O contrato maio/25, negociado a 18,69 cents de dólar por libra-peso, recuou 0,85%, enquanto o julho/25 registrou queda de 0,86%, cotado a 18,42 cents. A movimentação é atribuída ao volume recorde de vendas do contrato março/25, o que gerou uma impressão de grande oferta no mercado.
De acordo com João Baggio, diretor presidente da G7 Agro Consultoria, esse pico de vendas criou uma falsa sensação de excesso de oferta, resultando na queda das cotações. No entanto, os analistas agora acreditam que a oferta não é tão abundante quanto se imaginava, o que possibilita uma recuperação dos preços, uma vez que a venda excessiva foi um fenômeno pontual.
O cenário de preços acima de 18 cents deve persistir, à medida que o mercado volta seu foco para a safra brasileira de cana-de-açúcar. Apesar dos desafios climáticos e das queimadas que afetaram as lavouras no ano passado, a expectativa é de que as condições meteorológicas, com a chegada do outono e a diminuição das chuvas nas regiões produtoras, possam impactar negativamente a safra atual, mantendo os preços elevados.
