Os preços internacionais dos alimentos diminuíram em agosto, segundo o Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O índice teve uma média de 121,4 pontos no mês passado, uma queda de 2,1% em relação a julho e de 24% em relação ao pico atingido em março de 2022.
A redução foi puxada pelos preços mais baixos dos produtos lácteos, óleos vegetais, carnes e cereais. O único produto que registrou aumento foi o açúcar, que subiu 1,3% por causa das preocupações com o impacto do fenômeno climático El Niño na produção mundial.
Entre os cereais, o milho continuou sua tendência de queda pelo sétimo mês consecutivo, atingindo seu valor mais baixo desde setembro de 2020. O trigo também caiu com a maior oferta sazonal dos principais exportadores. O arroz foi o único cereal que aumentou, chegando ao seu nível mais alto em 15 anos, por causa da proibição das exportações indianas.
Os óleos vegetais também registraram quedas nos preços de todos os tipos, especialmente o óleo de girassol, que teve uma demanda enfraquecida e uma oferta abundante. O óleo de palma caiu moderadamente, enquanto os óleos de soja e colza foram influenciados pelas melhores condições da safra nos Estados Unidos e pelas amplas ofertas globais exportáveis, respectivamente.
Os preços da carne caíram em todos os tipos, com a maior queda para a carne ovina, que teve um aumento na disponibilidade de exportação da Austrália e uma demanda mais fraca da China.Os preços dos produtos lácteos também diminuíram pelo oitavo mês seguido, com o leite em pó sendo o mais afetado pela oferta abundante e pela desaceleração nas importações pela China.
A FAO é uma agência especializada da ONU que tem como objetivo alcançar a segurança alimentar para todos e garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de boa qualidade. O Índice de Preços de Alimentos é um indicador mensal que mede as mudanças nos preços internacionais dos alimentos mais comercializados.
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Fonte: Canal Rural.
